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Integrantes da CPI respondem a xingamentos e acusações de Bolsonaro

A CPI investiga atuação do governo no combate à pandemia de covid-19.

Por Redação

20 de julho de 2021

às 10:40

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 Integrantes da CPI da Pandemia, reagiram nesta segunda-feira (19) a declarações feitas pelo presidente da. República, Jair Bolsonaro, sobre a atuação dos senadores e os trabalhos da comissão. Em declarações a apoiadores e em publicações nas redes sociais, Bolsonaro publicou xingamentos e afirmou que integrantes da CPI tentam acusar o governo porque não tiveram sucesso nas negociações para que governadores e prefeitos pudessem comprar vacinas “a qualquer preço”.  

 Pelas redes sociais, o presidente publicou um vídeo em que Randolfe fez publicamente um apelo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a liberação do uso emergencial de vacinas como a indiana Covaxin. Também pelas redes sociais, Randolfe respondeu de maneira enérgica às falas do presidente. Ele disse que sim, trabalhou para fazer o que o governo deveria ter feito: garantir a todos os brasileiros o acesso às vacinas.

 “É lógico que eu queria vacina o mais rápido possível. Salvar vidas, para a gente, não é brincadeira e não é algo que se negocie com intermediários. Eu queria a Janssen, a Covaxin, a AstraZeneca, a CoronaVac, a Pfizer. Nossa diferença é grande: eu queria vacina, vocês queriam propina!”, respondeu o senador.

 O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM) respondeu os xingamentos feitos pelo presidente em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. Bolsonaro chamou o presidente da CPI de “anta amazônica”. Para Omar, Bolsonaro deveria usar seu tempo para se solidarizar com as vítimas da pandemia.

 “Recebi esse vídeo do presidente naquele famoso cercadinho, que cada vez fica menor, cada vez ele fala para menos pessoas e cada vez mais expele o ódio. Presidente, toda vez que o senhor chegar ao cercadinho, se solidarize com as vítimas da covid-19, com as famílias que estão perdendo pessoas queridas”, disse Aziz, em vídeo publicado nas redes sociais.

 Fonte: Agência Senado

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