A continuidade do desenvolvimento econômico de Santa Catarina, tanto no recebimento de matérias-primas como para o escoamento de suas mercadorias e produtos, além do fortalecimento do turismo, depende dos investimentos em infraestrutura e logística em todos os modais (rodoviário, ferroviário, aquaviário e aéreo). Essa foi a principal defesa do secretário executivo da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Egídio Antônio Martonaro, na reunião desta tarde de segunda-feira (28) da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa.
O secretário entregou ao presidente da comissão, deputado João Amin (PP), um documento intitulado “BR-101 do Futuro – Santa Catarina não pode parar”, que defende investimentos em obras de duplicação, terceiras pistas, entre outras, que a Fiesc vai defender em uma campanha que será lançada no mês de julho. Ele também defendeu investimentos no projeto BR-282 + Segura e Eficiente. A iniciativa propõe um conjunto de obras, estimada em R$ 192,9 milhões, para melhorar a segurança e a fluidez do trecho que vai de Lages a Florianópolis. Entre as propostas estão a implantação de 68,9 km de faixas adicionais em locais onde ocorrem as ultrapassagens mais perigosas; readequações em interseções; relocações de sarjetas de drenagens e reforço da sinalização.
O deputado João Amin avaliou como muito importante a apresentação da Fiesc sobre os modais catarinenses, lembrando que a instituição tem informações destas obras e sempre as atualiza. “A questão portuária, os aeroportos e as nossas rodovias precisam de um investimento urgente para manter a nossa competitividade econômica e diminuir o número elevado de mortes nas nossas rodovias. Por isso, a cobrança ao governo federal por investimentos. Precisamos desta atenção especial para Santa Catarina.” O secretário Egídio Martonaro informou aos deputados da comissão que no dia 7 de julho será apresentado na instituição um relatório da atual situação de todas as rodovias estaduais no Grande Oeste.
Fonte: ALESC